Saí de Recife para Amsterdam, na Holanda, com conexão em Lisboa, Portugal, pois infelizmente ainda não temos voos direto de João Pessoa, Paraíba (Brasil), onde resido.
Ede
Na Holanda conheci primeiramente a pequena cidade de Ede, que mais parece um grande condomínio de luxo. Construída 1948 a bela Ede resiste ao tempo e continua impecável, arborizada e limpa. O trânsito funciona bem mesmo entre pedestres, ciclistas, trens e automóveis em ruas estreitas, porém, totalmente sinalizadas, e não existe a indústria das multas como no Brasil, nem guardas de trânsito, nem polícia circulando constantemente, pois a segurança existe.
Amsterdam – o paraíso da liberdade
Como se sabe na Holanda é liberado o uso de maconha, droga considerada ilícita em vários países. Ao contrário do que se pensa não existe tráfico, pessoas drogadas ou pedintes nas ruas, pois é permitido a venda e o consumo nos “coffee shops”.
A cidade mantém um espetacular patrimônio histórico preservado e tombado, reconhecido mundialmente por oferecer um serviço de transporte de primeira qualidade entre trens, metrôs, bondes, ônibus e embarcações que atende a milhares de turistas diariamente.
O país é cercado pelo mar e requer uma estrutura de contenção das águas gigantesca que é monitorada constantemente.
Praias do sul da França
Comecei a minha visita pela cidade chamada Marseillan, em seguida fomos para Sète e Mèze. Cidades com uma invejável arquitetura greco-romana, mantidas intactas por centenas de anos, mesmo cercadas por rios e mares. A região exibe muitas galerias de artes, clubes sociais, resorts elegantes e excelentes restaurantes que oferece variado cardápio a base de frutos do mar.
Ao contrário do Brasil as praias são naturalmente frias e superlotadas, restaurantes não abrem em tempo integral e só servem almoço após às 18:00 horas, antes deste horário os bares não tem um cardápio variado. Deixando muito a desejar, pois, o turista quer comer e beber bem na hora que tiver vontade.
Um outro fator que me chamou atenção foi a falta de banheiros públicos em pontos importantes. Os poucos disponíveis mesmo pagos eram sujos faltava papel, sabão e as vezes água. Muitos restaurantes não ofereciam banheiros separados para homens e mulheres.
Mércia Figueiredo: produtora cultual na Paraíba